Edge Of A Broken Heart, tem uma introdução que lembra um pouco Money For Nothing do Dire Straits, mas as Vixen colocam mais atitude no som, e dá um toque especial e melódico a musica em si, e quando se ouve melhor essa musica dá para perceber a atmosfera Hard/Glam da musica, e acho que uma delas é fã de Dire Straits.
Cryin me leva ao dia que fui no Republic na Vila Madalena, já que o ambiente dela me lembra esse barzinho que fui para a apresentação de uma das bandas anteriores que a minha velha amiga cantora fez parte, e o clip dela fala de uma decepção com o amor e as amizades que temos na vida, e de outras situações opressivas que se pode passar numa balada.
American Dream tem um som mais cadenciado e misturado com um Hard Rock do começo dos anos 80, no qual os teclados são mais presentes, e a inspiração veio do Deep Purple e dos primeiros álbuns do Whitesnake(antes de Slide In), mas também o Glam de meados dos anos 80 também marca sua presença, ou seja é uma musica bem feita feita, apesar de não se destacar tanto no disco.
Hell Raisers tem aquela pegada mais Hard/Heavy que gosto, com o vocal da Janet Gardner mais rebelde e menos Glam, e apesar de uns momentos de backing vocais das outras integrantes mais melódicos, creio que essa musica compete de perto com Desperate como a mais pesada e subversiva do primeiro álbum das Vixen.
Love Made Me acaba entrando para o hall das minhas músicas favoritas das Vixen, porque ela alia bem peso e melodia sem exageros, e a voz incrível da Janet Gardner colabora muito para isso, e o clip dela é bem curioso e tem lado de mistério e uma story digamos assim.
Cruisin é a musica menos melódica do primeiro álbum das Vixen, por ter um pouco mais de velocidade e ser menos cadenciada, e a energia rebelde delas chegar em seu auge na última faixa do disco, o que é bem interessante e incrível, e acho que elas tavam querendo fazer um som com mais pegada, e os produtores não tavam querendo deixar, ou elas estavam um pouco tímidas durante a produção desse álbum, mas essas são apenas algumas teorias de um fã.
1) Encontrei elas em umas das buscas aleatórias por bandas maneiras no Youtube, e o acaso me fez conhece-las depois de ter ouvido Burning Witches do Warlock da Doro Pesch.
2) Acho que esse álbum de estreia das Vixen merece um destaque, já que elas foram corajosas no fim dos anos 80, época em que as bandas de Glam/Hard só de marmanjos ou mistas( como o Heart e o Warlock/Doro Pesch) estavam por cima.
3) As Vixen fizeram a diferença numa época pré-grunge, apesar delas também terem sido varridas pela modinha do grunge anos depois.
4) Elas conseguem afastar aquele pré conceito de que bandas de Hard/Glam só fazem barulho, elas conseguem o mesmo equilíbrio do Judas Priest ao aliar peso e melodia, e a outra semelhança com a banda inglesa é que elas também sabem inovar em suas musicas.
5) Fiquei bem puto com o Canal Barbônico do Yotutube que colocou umas bandas alternativas, mas não as Vixen, mas também agradeço pelo cara ter me dado a idéia de fazer esse review das Vixen.
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