sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Vixen-Vixen






Edge Of A Broken Heart, tem uma introdução que lembra um pouco Money For Nothing do Dire Straits, mas as Vixen colocam mais atitude no som, e dá um toque especial e melódico a musica em si, e quando se ouve melhor essa musica dá para perceber a atmosfera Hard/Glam da musica, e acho que uma delas é fã de Dire Straits.

I Want You To Rock Me é um rock'n'roll mais básico, que a baterista Roxy Petrucci toma a frente do som de alguma forma, vale a pena ouvir com a Share Pedersen no Baixo e a Jan Kuehnemund na Guitarra mandando muito bem, provando também a capacidade vocal da Janet Gardner, qie é bem cativante.


Cryin me leva ao dia que fui no Republic na Vila Madalena, já que o ambiente dela me lembra esse barzinho que fui para a apresentação de uma das bandas anteriores que a minha velha amiga cantora fez parte, e o clip dela fala de uma decepção com o amor e as amizades que temos na vida, e de outras situações opressivas que se pode passar numa balada.


American Dream tem um som mais cadenciado e misturado com um Hard Rock do começo dos anos 80, no qual os teclados são mais presentes, e a inspiração veio do Deep Purple e dos primeiros álbuns do Whitesnake(antes de Slide In), mas também o Glam de meados dos anos 80 também marca sua presença, ou seja é uma musica bem feita feita, apesar de não se destacar tanto no disco.

Desperate tem uma pegada mais Hard Rock,ou seja é a faixa mais pesada do disco, apesar de ser um pouco cadenciada, e tem vocais melódicos incríveis, e tem teclados aparecendo bem menos, ou seja as Vixen conseguiram colocar algo mais inovador nessa música, uma marca própria, algo que muitas bandas de Glam  de marmanjo não foram capazes de fazer, uma pena que a onda grunge veio anos depois para não permitir que as Vixen dessem continuação nessa inovação bacana.

One Night Alone tem uns teclados setentistas, mas também tem algo inovador nela que gosto muito, porque apesar dessa musica ter alguns aspectos ripongas, as Vixen conseguem colocar um aspecto bem bacana que mistura peso e melodia, que me agrada bastante, e elas fazem sem exageros, o que deixaria talvez até o pessoal mais cult interessado em ouvir as Vixen, e a capa de clip tem uma foto delas que escolhi para colocar como uma homenagem ao dia das mulheres no meu Facebook anterior em 2016.


Hell Raisers tem aquela pegada mais Hard/Heavy que gosto, com o vocal da Janet Gardner mais rebelde e menos Glam, e apesar de uns momentos de backing vocais das outras integrantes mais melódicos, creio que essa musica compete de perto com Desperate como a mais pesada e subversiva do primeiro álbum das Vixen.


Love Made Me acaba entrando para o hall das minhas músicas favoritas das Vixen, porque ela alia bem peso e melodia sem exageros, e a voz incrível da Janet Gardner colabora muito para isso, e o clip dela é bem curioso e tem lado de mistério e uma story digamos assim.

Waiting é uma musica mais cadenciada, e tem uma story por trás, e os vocais e os instrumentais acompanham bem essa proposta bem diferente, e mais uma vez as Vixen provam que dá para misturar peso, atitude e melodia, sem soar chato, e elas acabam ultrapassando os albúns do Kiss em qualidade naquela época(digo os anos 80, menos o Creatures Of The Night).


Cruisin é a musica menos melódica do primeiro álbum das Vixen, por ter um pouco mais de velocidade e ser menos cadenciada, e a energia rebelde delas chegar em seu auge na última faixa do disco, o que é bem interessante e incrível, e acho que elas tavam querendo fazer um som com mais pegada, e os produtores não tavam querendo deixar, ou elas estavam um pouco tímidas durante a produção desse álbum, mas essas são apenas algumas teorias de um fã.

Escolhi as Vixen para esse fim de semana porque:

1) Encontrei elas em umas das buscas aleatórias por bandas maneiras no Youtube, e o acaso me fez conhece-las depois de ter ouvido Burning Witches do Warlock da Doro Pesch.

2) Acho que esse álbum de estreia das Vixen merece um destaque, já que elas foram corajosas no fim dos anos 80, época em que as bandas de Glam/Hard só de marmanjos ou mistas( como o Heart e o Warlock/Doro Pesch) estavam por cima.

3) As Vixen fizeram a diferença numa época pré-grunge, apesar delas também terem sido varridas pela modinha do grunge anos depois.

4) Elas conseguem afastar aquele pré conceito de que bandas de Hard/Glam só fazem barulho, elas conseguem o mesmo equilíbrio do Judas Priest ao aliar peso e melodia, e a outra semelhança com a banda inglesa é que elas também sabem inovar em suas musicas.

5) Fiquei bem puto com o Canal Barbônico do Yotutube que colocou umas bandas alternativas, mas não as Vixen, mas também agradeço pelo cara ter me dado a idéia de fazer esse review das Vixen.
 


Nenhum comentário:

Postar um comentário