sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Notas de Um Ex-Ativista



Tenho motivos de sobra para me considerar um ex-ativista:

1) Minha forma de amar é intensa demais para as "desconstruidonas", que preferem um jeito mais "desapegado" de amar.

2) Romantismo e Pós-Modernismo são antagônicos, pelo fato do primeiro pregar um amor devotado e com menos julgamentos, e o segundo ter um apelo mais racional e mecânico. *P.S.1) e ** P.S.2)

3) Não sou nem vegano ou vegetariano.

4) Sou imperfeito demais para ser um ativista.

5) Não quero de forma nenhuma fazer um "ativismo de direita", pode ser lucrativo, mas tenho escrúpulos e não pretendo rebaixar meu nível de argumentação ou mentir compulsivamente.

6) Prefiro me manter a esquerda politicamente como apartidário, sem compactuar com o processo eleitoreiro.

7) Os partidos de esquerda negociam com o patronato e a direita reacionária, por isso me recuso a votar em qualquer candidato dessa linha política.

8) Algumas particularidades da minha vida impedem de me declarar anarquista.

9) Hoje em dia, sou um completo estranho nos meios ativistas, por não ser extrovertido(sem grandes habilidades sociais ou carisma).

10) A Revolução social está mais distante do que nunca, com a onda reacionária dos últimos anos, e pela fraca mobilização da esquerda libertária e da esquerda em geral.

11) Meu próprio fevor revolucionário(que durou até 2015), começou a entrar em declínio em 2016, e chegou ao seu fim agora em 2018.

*P.S. 1) O amor Pós-Moderno ao meu ver é pouco espontâneo, e acaba sendo absorvido pela Cultura do Desdém.

**P.S.2) O Romantismo sempre foi da minha natureza e minha forma de rebeldia contra esse mundo cinzento e careta, mas não muito bem visto nos meios ativistas.

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