quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Madrugada Perdida


Fiz a burrice de ir a um lugar...
No qual fui quase totalmente ignorado...
Onde as pessoas estavam felizes...
Mas eu me sentia como um estrangeiro...

Porque o não-pertencimento...
Bateu em mim como um martelo...
Até pensei em me silenciar...
Por conta de tal desaforo...

Mas decidi alertar as outras pessoas legais...
Sobre os convites feitos...
Como se fossem favores...
E não momentos para se matar a saudade...

Confesso que naquele momento...
Eu mesmo estava desistindo...
De ter interação social com as pessoas...
Por conta daquela desfeita...

Mas uma luz de sabedoria que bateu em mim...
Me inspirou a escrever esse poema...
E o aviso importante a quem realmente importa...
Não sofra a mesma injustiça sofrida por mim...
Naquela que foi a madrugada perdida...

Chegara o dia em que a gloria que a mim pertence...
Será retomada...
E os que me ignoraram...
Me bajularão...
E quem não vai querer papo com essa gente sou eu...

Esse poema escrevi quando tava numa mistura de raiva, tristeza, decepção, isso demonstra que podemos usar nossas emoções ruins colocando-as em verso, não praticando a fofoca, a mentira ou a manipulação, e nem preciso dizer que foi depois de ter encontrado vocês já sabem quem, e a madrugada perdida rolou no dia 9 de dezembro de 2011, sendo que no dia seguinte cheguei uma hora e meia atrasado pra um rolê com dois dos meus melhores amigos, que ainda foram super gente fina de me esperar, pra bater um rango no Shopping União de Osasco, e aquela hora e meia perdida não volta mais, e nem posso desfazer burrice de ter ido naquele evento naquela maldita sexta-feira a noite, pois fui esnobado por parte dos presentes.
Coloco os poemas dos tempos tristes aqui, pois essa época me fez aprender a valorizar o que tenho hoje, o espirito aguerrido de hoje é precedido da tristeza de outros tempos, temos de passar certas coisas para valorizar o que temos, pois se as coisas viessem muito faceis não teriam o mesmo valor de algo obtido com alguma luta, e a força por mais incrivel que pareça muitas vezes vem da tristeza e da melancolia.
Pois quem fica em constante euforia por muito tempo acaba mimado pela vida, por suas posses obtidas sem esforço, e quando leva uma rasteira demora mais para se reestabelecer por dentro, por não ter trabalhado seus sentimentos como o melancólico faz com primazia, por ser mais experiente nesse campo.
Esse resgate de velhos poemas tem mais um carater de valorizar o que se tem, e que se pode obter satisfação pessoal agora, não num futuro incerto.

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