domingo, 17 de fevereiro de 2013

Fins de Semanas Loucos...

Começo esse relato com o dia que uma amiga minha, com a tipica insatisfação feminina da busca do corpo perfeito, sendo que ela é linda pra caramba, mas enfim no armario do apê dela só tinha miojo, sopa instantanea, e mais algumas coisas, porque ela esqueceu de dar uma passadinha no supermercado, e nisso ela escolhe a sopa, o detalhe é que a sopa tava vencida há meses, e mesmo assim ela tomou, e pra descer ela fez um suco, só que na distração, nem viu que a jarra tava zuada, e não sei como ela não teve um piriri depois, isso pelos idos de 2001, 2002.
A segunda história louca foi no fim de 2005, tava eu e mais três camaradas, dando um rolê de carango uns dias antes da Fuvest, antes de chegarmos numa via importante de Sampa, e quando chegamos lá a placa do carango caiu na pista, nisso tivemos a ideia de fazer uma gambiarra para colocar a placa de volta no lugar, no retorno o pneu furou, e um dos meus camaradas tirou o pneu e colocou o estepe em 15 minutos, por conta da ansiedade e do medo de ficarmos lá parados.
Mas quando iamos retornando tava um transito mais que o normal na estrada, e quando chegamos ao posto da Policia Rodoviaria fomos e revistados, o medo foi grande, mas terminou tudo bem nessa aventura com todos inteiros, e antes disso dois dos meus camaradas sairam do carango e um deles fez um cooper na pista, e fomos parados por conta de termos ficado com medo do guincho e pensamos que era alguém do mal a frente.
Mais recentemente fui assistir ao show da banda de um camarada meu até ai nada demais, mas o lugar era uma casa de strip-tease, tocaram bandas de diversos estilos, a banda do meu amigo(Zona 13) terminou em 2 ° Lugar, porque esqueci de colocar o meu voto pros organizadores fazerem a contagem, e uma banda de engravatados(Doctor Rock), me surpreendeu também por tocar um som a lá Deep Purple.
Sobre o Zona 13, me empolguei na ocasião pensando que eles fossem o Queensryche Brasileiro, por ter o mesmo espirito livre de rótulos, e aprendi naquele dia que banda independente não pode ter frescura e tem de pegar a oportunidade de tocar que pintar.
Na ultima sexta-feira de novembro de 2010, eu tava voltando de um curso no Centrão, era umas dez e pouco da noite, e lá estava eu esperando o trém, e me deparo com uma turma sorridente de telemarketing voltando do trampo, elas tavam zuando pra caramba, e se escrachando, sendo o humor um meio válido para dar vazão aos próprios problemas.
Continuando o trém foi da Barra Funda até um pouco antes de Presidente Altino normalmente, depois disso acabou a luz, o trém ficou uns minutos parado, e quando voltou ao normal uma garota daquele grupo me disse: "Bem-Vindo a ultima sexta-feira de Novembro" e a loucura não para por ai, e já tava trocando ideia com essa galera de telemarketing dede a Barra Funda, porque tinha um tiozão bebaço dando uma de cantor no trém, e isso sem contar quee pintou outro doidão pra fazer dueto quando o trém passou por Comandante Sampaio, uma pena que perdi contato com essa galera depois que conclui esse curso.
Mas em 19 de agosto de 2011, foi a madrugada mais louca da minha vida, começou com uma ida num barzinho a convite de uma amiga minha do colégio que tava comemorando o aniversario dela, ouvi a amiga cantora que temos em comum soltar o gogó, até ai nada demais, a aventura começa quando recebo a noticia que o lugar fecha as duas e meia da matina, então essa amiga do colégio me empresta 20 mangos pra inteirar um taxi pra tentar chegar no metrô, mas nem deu certo, então fico andando, até dar de cara com uma casa de rock'n'roll que tinha Bon Jovi e Guns cover, então pergunto pro segurança até que horas o lugar fica aberto,ele me responde que aberto até as 4 da matina, o tempo suficiente pra esperar o busão, o metrô abrirem, e a entrada era 20 mangos que a minha amiga emprestou, e como não tinha jeito de ir pra casa naquela noite, me abriguei lá, um pouco depois de entrar tropecei com uma bela ruiva, que apenas me descupei com ela, nem puxei papo nem pedi o telefone dela, porque naquela noite me apaixonei pela minha amiga cantora, e esse fato me impediu  de ter chegado mais naquela Deusa.
Chegando no andar de cima, me deparo com um grupo de nazis mal encarados e com um punk, e o que esse povo foi fazer num casa que tava tocando Hard Rock?  Foram brigar sendo que a maior parte da galera tava de boa, querendo ouvir um bom rock'n'roll, mas os seguranças tavam de olhos abertos nos encrenqueiros, apesar de os idiotas dos nazis terem me olhado torto, nenhum mal me aconteceu, além do mais esses neo-nazistas não passam de um bando de valentões de mentalidade obtusa e racista.
Na saida vi o punk e o valentão mestre sendo apartados pela segurança, mas a minha aventura não termina por ai, peguei o ônibus errado e parei na Zona Sul, então tive a ideia de pegar o busão para alguma estação do metrô, tomei um banho no caminho, pois naquela madrugada chovia torrencialmente, então numa bumba pro Jabaquara, e cheguei em casa as 8 e meia da manhã ultra-cansado daquela madrugada louca.
No dia 21 de Abril do ano passado fui assistir ao show de uma lenda do Heavy Metal: Paul Di'Anno( Primeiro Vocalista Do Iron Maiden) que num golpe de sorte consegui um ingresso e entrar, pois tinha um cara que mem vendeu o ingresso com o preço da bilheteria, pelo fato de uns amigos dele terem dado pra trás(ou seja não vieram).
Nesse dia fui com um camarada do meu antigo estágio no estado e mais dois amigos dele, que também viraram meus camaradas depois, e foi maneiro o show e as coisas que o Di'Anno fazia,como ele sabe falar umas coisas em português, foi engraçado quando um dos aneis dele sumiu, ele falar: "Filha da P***", além de ser corinthiano incorrigivel.
Depois do show conduzi a turma até a estação Cidade Jardim do trém, sem antes de vermos uma festa de grã-finos, e tirarmos um sarro, sabe como é, o lugar do show é no Itaim Bibi.
A minha ultima viagem ,que foi pra Valença no interior do Rio de Janeiro, foi um fim de semana incrivel, fui visitar uma amiga que tenho um grande carinho, enfrentei oito horas de viagem, passando por uma boa parte do interior de Sampa que parecia nunca acabar na Dutra, e quando entrei no estado do Rio me senti entrando em outro pais, por ter um ar muito diferente, não digo só pelo clima, mas também pela forma que as pessoas te acolhem, ou seja, de uma forma mais humana, sincera e direta, me senti muito bem em Valença, por isso.
A aventura começou quando entrei no interior do Rio, que se mais pela minha ansiedade do que por qualquer outra coisa, passei por Itaiaia, uma cidade muito tranquila, depois por Resende que tem um porte parecido com Jandira, e mais "agitada" digamos assim, depois passei por Barra Mansa e Volta Redonda, que me pareceram cidades fantasmas com as ruas um pouco vazias, sendo que em Barra Mansa tem uma curiosidade de ter um cemiterio quase na rua como em Franco Da Rocha.
Quando cheguei em Volta Redonda pra pegar o busão pra Valença, fiquei tenso, e só me senti mais tranquilo quando falei com a minha amiga que tava indo visitar, mesmo depois de ter comprado a passagem pra Valença continuei tenso até conseguir pegar o busão pra Valença, ai fiquei de boa.


E quando cheguei em Valença dei um abração nessa amiga, e fiquei feliz por lá por vê-la, e não foi pouca coisa, não sem antes de tirar três fotos da Rodoviaria, que é uma beleza histórica, e ela me disse depois que Valença é uma cidade histórica tombada, que me deu vontade de ir lá de novo.
A imprensa exagera e distorce as suas noticias sobre o estado do Rio, só quem for lá e/ou morar lá sabe como é, não se deixe impressionar pelo sensacionalismo da midia, que se sustenta, através do medo.
E a minha irmã que morou por uns tempos em Macaé que me traquilizou numa conversa que tivemos outro dia, me dizendo que o Rio é como São Paulo,não estando no lugar errado e na hora errada, tranquilo.
Agora vamos a minha ultima aventura ontém, passei por um série de imprevistos, inclusive dando pau no sistema do Bilhete Único, depois disso Frisante do Grupo Gattu, uma excelente comédia policial.
Na Volta dentro do trém a caminho de casa me deparo com um cara doidão dando cantadas furadas nas moças da limpeza, como: "Não sou Ana Maria Braga, mas sou mais vocês", eu e mais uns caras só rachando o bico, com tanta tosqueira.
Agradeço a todas as pessoas que me proporcionaram essas experiencias loucas, e que mais novas aventuras venham.
 




Nenhum comentário:

Postar um comentário