sábado, 26 de outubro de 2019

Albuns de Destaque: Black Sabbath-Born Again


Born Again começa com uma das minhas musicas favoritas do Black Sabbath, Trashed, que tem uma pegada meio parecida com a do Deep Purple, porque esse albúm é da fase do Ian Gillan( que havia saido do Deep Purple), e o clip dela é um pouco políticamente incorreto, com uma temática de filme de terror, com um cara vestido de Leaderface(o monstro de O Massacre da Serra) dirigindo uma ambulância no fim do clip, acho que o clip de Trashed tem um pouco do Terrir( mistura de terror com humor).
Stonehenge é um instrumental bem relaxante e sinistro ao mesmo tempo, por conta da alternancia de partes mais melódicas e outras partes mais de filmes de terror, porque aquela sensação de que essa musica vem das profundezas da alma de alguém melancólico.

Disturbing The Priest, acaba sendo uma continuação de Stonehenge, porque dá aquela sensação de saida do estado melancólico para a revolta instantaneamente, e a pauleira que foi foi quebrada na faixa anterior é retomada com força dobrada, para mim acaba sendo soando aquele som questionador, afastando um pouco aquela pegada a la Deep Purple de Trashed.

The Dark e Zero The Hero são continuações uma da outra para mim, já que a primeira dura alguns segundos como uma extensão mais sombria de Zero The Hero, com refrões um pouco grudentos, mas sem perda de peso na musica em si, para mim fala de uma espécie de Anti Herói ou algo do tipo.


Digital Bitch retoma a pegada a la Deep Purple, e mostra como o Ian Gillan estava com saudades do Deep Purple, porque caramba meu, e na primeira oportunidade o cara saiu do Sabbath e voltou para o Purple, com um instrumental mais setentista, digamos assim.

Born Again tem um instrumental mais melancólico, sempre me lembra dos meus recomeços na vida, que tive de ter, das muitas mudanças que tive, da coisa de abrir mão dos sonhos anteriores e cair na real, mesmo que isso não me deixasse feliz, mas enfim, essa musica do Sabbath, lembra a mim mesmo que sou uma espécie de Fênix que renasce das cinzas.



Hot Line lembra um pouco Lady Evil do Heaven And Hell, só que com o vocal do Ian Gillan em vez de ser o Dio nos vocais, e de alguma forma inspirou o W.A.S.P. tempos depois em algumas de suas musicas, e Hot Line acaba semdp uma prima mais da pesada de Lady Evil.




Keep It Warm é um Heavy Metal mais psicodélico, fechando Born Again, numa mistura de psicodelia e peso, pena que o Ian Gillan voltou para o Deep Purple depois teria sido uma proposta musical interessante se tivesse tido uma continuidade.



Escolhi Born Again para essa terceira parte da Trilogia do Black Sabbath porque:

1) Foi um albúm que tinha o risco de dar errado, mas deu certo.

2) Acabei de descobrir na Wikipédia, que durante a gravação um dos amplificadores da guitarra do Tony Iommi havia queimado, mas que a banda decidiu manter do jeito que estava por dar uma sonoridade única como de fato aconteceu na maioria das faixas.

3) Born Again demonstra como as imperfeições podem ser belas.

4) O acaso colocou o Ian Gillan no Black Sabbath, já que ele estava bebendo umas com a galera do Black Sabbath e foi escalado para ser vocalista depois de uma conversa.

5) Vejo Born Again como um algum injustiçado, por ter uma certa variedade instrumental, apesar de algumas faixa a la Deep Purple, que complementam o peso desse álbum do Black Sabbath.




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