Nos meios Anarquistas há divergências de opiniões naturais,
o que é saudável para o Anarquismo, por isso considero o meio político, social
e econômico mais abrangente e
democrático.
Tem circulado no Facebook
um post “Anti-Pós Moderno” dizendo que Socialismo Libertário é contrário
as correntes Não-Coletivistas do Anarquismo(Mutualismo e Anarco-Individualismo),
mas pelo que estudei as vertentes são complementares entre si, se forem
analisadas a fundo, e vistas no contexto
da Revolução Espanhola, que pôs em prática ao mesmo tempo Mutualismo,
Anarco-Comunismo, Anarco-Sindicalismo, Anarco-Individualismo, e outras
correntes Libertárias.
Portanto é bobagem adotarmos o mesmo discurso binário e maniqueísta
dos partidários da “Democracia” Representativa, deixemos eles brigarem entre
si, e proponho que façamos o contrário deles, que estejamos unidos, tanto
pessoas de correntes coletivistas(como o Plataformismo, Anarco-Comunismo,
Anarco-Sindicalismo,etc) como de correntes não-coletivistas(Mutualismo e
Anarco-Individualismo).
Imagina se estivermos no meio de uma revolução com as
proporções da Espanhola ou mesmo da Greve Geral de 1917, haver uma picuinha
entre Anarquistas que seguem a cartilha clássica e “Pós-Modernos”, os
Capitalistas, ou a Esquerda Partidária ou pior ainda os Fascistas tomam o
poder, pode-se acabar perdendo a possibilidade de se emancipar a humanidade dos
grilhões do Capital e do Estado, por questões menores que poderiam ser
resolvidas num período pós-revolucionário.
Proponho aqui um desprendimento de rótulos sejam eles
Especifístas, Anarco-Sindicalistas, Anarco-Individualistas, Plataformistas,
Mutualistas, Anarco-Comunistas, e quais mais sejam eles sejam não estou sendo “Pós-Moderno”, mas compartilhando
uma visão holística e sem “rótulos” do Anarquismo que tenho, de que as
vertentes anarquistas são complementares entre si e não antagônicas como Anarquismo
e” Anarco-Capitalismo” ou como Socialismo e Capitalismo.
Precisamos ser e parecermos uma alternativa completamente nova a briguinha
entre Liberais e Marxistas Partidários, inovarmos sim, mas sem esquecermos a
história do Anarquismo que creio precisarmos levar em conta, para unidxs
combatermos com mais forças os “Frankensteins” Ideológicos.
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