quarta-feira, 29 de junho de 2016

Por uma Anarquia Não-Binária e Sem Rótulos(Necessidade de União)

Nos meios Anarquistas há divergências de opiniões naturais, o que é saudável para o Anarquismo, por isso considero o meio político, social e econômico  mais abrangente e democrático.

Tem circulado no Facebook  um post  “Anti-Pós Moderno”  dizendo que Socialismo Libertário é contrário as correntes Não-Coletivistas do Anarquismo(Mutualismo e Anarco-Individualismo), mas pelo que estudei as vertentes são complementares entre si, se forem analisadas  a fundo, e vistas no contexto da Revolução Espanhola, que pôs em prática ao mesmo tempo Mutualismo, Anarco-Comunismo, Anarco-Sindicalismo, Anarco-Individualismo, e outras correntes Libertárias.

Portanto é bobagem adotarmos o mesmo discurso binário e maniqueísta dos partidários da “Democracia” Representativa, deixemos eles brigarem entre si, e proponho que façamos o contrário deles, que estejamos unidos, tanto pessoas de correntes coletivistas(como o Plataformismo, Anarco-Comunismo, Anarco-Sindicalismo,etc) como de correntes não-coletivistas(Mutualismo e Anarco-Individualismo).

Imagina se estivermos no meio de uma revolução com as proporções da Espanhola ou mesmo da Greve Geral de 1917, haver uma picuinha entre Anarquistas que seguem a cartilha clássica e “Pós-Modernos”, os Capitalistas, ou a Esquerda Partidária ou pior ainda os Fascistas tomam o poder, pode-se acabar perdendo a possibilidade de se emancipar a humanidade dos grilhões do Capital e do Estado, por questões menores que poderiam ser resolvidas num período pós-revolucionário.

Proponho aqui um desprendimento de rótulos sejam eles Especifístas, Anarco-Sindicalistas, Anarco-Individualistas, Plataformistas, Mutualistas, Anarco-Comunistas, e quais mais sejam eles sejam  não estou sendo “Pós-Moderno”, mas compartilhando uma visão holística e sem “rótulos” do Anarquismo que tenho, de que as vertentes anarquistas são complementares entre si e não antagônicas como Anarquismo e” Anarco-Capitalismo” ou como Socialismo e Capitalismo.


Precisamos ser e parecermos  uma alternativa completamente nova a briguinha entre Liberais e Marxistas Partidários, inovarmos sim, mas sem esquecermos a história do Anarquismo que creio precisarmos levar em conta, para unidxs combatermos com mais forças os “Frankensteins” Ideológicos.


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