quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Melhor album do Rush: Moving Pictures







Eu decidi começar essa serie de melhores álbuns inspirado num canal do Youtube chamado Colectors Room, que fala de albuns do Iron Maiden, e esses dias tive a ideia de fazer um review dos meus albuns favoritos das minhas bandas favoritas.
O Moving Pictures do Rush comecei a ouvir por curiosidade por causa de Tow Sawyer, a faixa mais famosa do Rush de todos os tempos, que vocês vão ouvir a seguir:
Em seguida ouvimos a energética Red Barchetta, boa para dar um up nas manhãs de domingo, me leva de volta a um dia que fui no Templo Zulai, e eu tava ouvindo o meu Discman da Panasonic no caminho, um episódio que rolou há mais de dez anos atrás, mas lembro vivamente.
Depois disso temos temos a experimental YYZ, que me transporta para os dias que encarava busão lotado em Barueri que ficava lendo um livro, ouvindo um som e saindo desse mundo chato pra caramba.
Vamos a quarta faixa Limelight, que me leva a projeção que faço de mim mesmo e de meus sonhos românticos, no qual eu um nerd consigo conquistar a mina mais popular e da hora do rolê, de alguma forma projeto um certo sucesso social, e uma oposição positiva entre eu e a mina dos meus sonhos, e me passa uma aura de segredo de como a conquistei.
The Camera Eye, aquele som que tem completamente a alma do Rock Progressivo, com direito a guitarra, teclado e bateria, com a bateria perfeitamente compassada com os outros instrumentos, lembra um lado lúdico dos engarrafamentos de São Paulo, apesar da temática ser de alguma cidade canadense ou estadunidense.
Witch Hunt é a musica mais sombria e também é a que quebra o ritmo do restante do álbum, que é mais ameno, a sonoridade dela me leva de volta a minha segunda decepção amorosa que rolou no fim de 2006, e toda a vez que meu coração é partido a ouço como uma forma de terapia, e a sonoridade dela meio que sinto que inspirou muita banda do Rock Nacional nos anos 80, que tentou fazer algo parecido, mas sem muito sucesso.
E o lance de teclado dela é algo muito único, que só o Geddy Lee consegue fazer, e quando essa faixa termina você por alguns instantes acha que o album acabou.
Até que segundos depois, surge a Vital Signs, contrastando com o Witch Hunt e o resto do disco, com uma energia oitentista que não é tão progressiva com um som mais direto e um rock'n'roll um pouco mais básico para encerrar o álbum, e essa musica foi a que me deu ideia de nomear esse blog, ela de alguma forma representa o Mercúrio em Áries que tenho no meu mapa astral.
 

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