quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Albuns de Destaque: Helloween- The Keeper Of the Seven Keys Part 1

Initiation é uma introdução cheia de energia com uma pegada incrível mesmo com um pouco mais de um minuto  e vinte segundos tocando, a melodia se funde mais ao peso que em Walls Of Jericho.
I'm Alive dá uma especie de continuação a faixa anterior, para mim é como The Hellion/Electric Eye do Judas Priest, as duas faixas se fundem e complementam, com a segunda faixa intensificando a proposta da primeira, para mim dá uma sensação de espirito de luta e de que não devemos desistir, e que somos mais fortes do que pensamos.
A Litlle Time, apesar dela ter uma pegada mais Hard/Heavy oitentista tem muita energia, no meio da música tem um despertador que me surpreendeu quando ouvi o The Keeper Of The Seven Keys Part 1, e recomendo que você use fones de ouvido se ouvi-la no meio da madrugada ou de manhã cedo, mas é boa para dar um up no começo do dia, ou para irritar aquele vizinho pentelho que fica te enchendo a sua paciência com Sertanejo Universitário no domingo de manhã.
O Power Metal volta a dar as caras em Twilight OF The Gods com força redobrada, com vocais melódicos e instrumental rapido , dando aquela alegrada na vida , uma faixa bem bacana de "grudar" na cabeça, é uma faixa bem inspiradora para encarar as batalhas da vida.
A Tale That Wasn't Right é a típiuca de discos de bandas de Power Metal mais leve e melancólica, quase uma Rock Ballad, com um som mais Hard/Heavy, mas que vale a pena ouvir, especialmente com aquela companhia especial, se é que vocês me entendem.
Future World retoma a energia das primeiras quatro faixas, com uma temática que acho ao ouvir bem futurista, tendo uma espécie de continuação com Save US do Keeper Of The Seven Keys Part 2.
Halloween começa com Initiation na introdução(no clip original, nesse não vem), depois vem a sonzera carregando peso e misticismo misturados, algo que o Helloween desenvolveria mais tarde em disco da fase do Andi Deris, e o clipe original tem um pouco de influência das bandas do Hair Metal(já que esse álbum do Helloween foi lançado em 1987), que não é lá muito politicamente correta, e o clip original original acabei encontrando com mais de treze minutos de duração, e não é um som nada tedioso, por ter uma variação bem interessante, e o baixo e a bateria se destacarem mais que nas faixas anteriores, e ter a magia como uma dos temas e em alguns momentos ter uma certa tensão dos filmes de terror oitentistas no ar, e sinto ter uma narrativa no ar apesar de o meu inglês não ser lá essas coisas.


Fechando o The Keeper Of The Seven Keys Part 1 com a instrumental Follow The Sign que é bem tranquila e para mim carrega um lado espiritual e mistico nela, ótima para relaxar, e acho até que o pessoal que curte um som mais agua com açúcar vai gostar dela.
Meus Motivos de ter escolhido o The Keeper OF The Seven Keys Part 1 agora:
1) É o melhor álbum da fase do Michael Kiske no Helloween.
2) O Keeper dois é excelente, mas não tem tantas faixas que se destacam quanto o Keeper Um na minha opinião.
3) Os outros discos do Helloween na fase do Michael Kiske Pink Bubbles Go Ape e Chameleon, foram tentativas da banda soar como o Supertramp e o Starship como eu disse anteriormente, esses dois álbuns são os piores do Helloween, por conta dessa tentativa de soar como outras bandas.
4) É o melhor da segunda fase do Helloween que para mim tem o melhor nível musical.
5) Esse tá sendo o meu décimo terceiro post do ano que tem uma musica de treze minutos sendo comentada seis dias depois de uma sexta-feira 13.

sábado, 14 de setembro de 2019

Albuns de Destaque: Helloween-Walls Of Jericho

Starlight é a primeira faixa do primeiro álbum do Helloween, tem uma introdução aparentemente sem graça, mas que agora percebo ser bem irônica com um rompante incrível logo de cara, aquele som que você pode usar para espantar aquele vizinho funkeiro pentelho colocando no último volume, ouvindo aquele Power Metal de respeito.
Murderer me levar a perceber um recurso bem interessamte na bateria que as bandas de Power Metal usavam nos primórdios de meados dos anos 80, bem denso e profundo, algo que foi intensificado e aperfeiçoado pelo Blind Guardian em Battalions fo Fear de 1987.
Warrior lembra um pouco One do Metallica para quem não conhece tão bem a discografia do Helloween, a única coincidência entre as duas músicas é a introdução mesmo, porque o restante das execuções das duas músicas é bem diferente, acho que talvez o Metallica tenha se inspirado um pouco no Helloween para compor One do ...And Justice For All em 1988, e Walls Of Jericho é de 1985, portanto temos uma diferença de três anos entre os dois álbuns.
Victim Of Fate é a minha favorita de Walls Of Jericho, porque lembra muito Breaking The Law do Judas Priest, com uma energia extra, em alguns momentos soa como o W.A.S.P. em Sleeping In The Fire, e dessa fusão bem interessante sai algo completamente novo, com toques de bateria Power Metal, e o titulo dessa faixa lembra Victim Of Changes do Judas Priest, uma quase coincidência que me faz gostar ainda mais dessa música.
Cry For Freedom é aquela típica faixa do Power Metal que começa suave e vai intensificando com elementos de música clássica bem mesclados com as guitarras mais cruas dos primeiros anos desse estilo do Metal com uma melodia incrível.
Walls of Jericho/Ride The Sky começa com trombetas na introdução, depois disso começo a pauleira com direito a agudos, guitarras e baixo crus, e a bateria intensa, uma boa velocidade no som, e aquele up no estado de espírito.
 
Reptile é um som intermediário que nem sobe nem desce, começa intensificando, mas acaba parando no meio do que estava se propondo a fazer.
O ânimo é retomado em Guardians com aquela energia Power Metal voltando ao ápice até fiquei feliz em revisitar esse som.
Phantons Of Death tem uma sonoridade me lembra um Hard Heavy Oitentista mais intenso, fazendo uma fusão interessante com o Power Metal, algo que aconteceu mais vezes no Keeper Of The Seven Keys 2, uma peculiaridade que acho que talvez tenha trazido o Andi Deris anos depois para o Helloween, já que mais ou menos nessa época ele estava no Cream 69, uma banda de Hard Heavy alemã pouco conhecida, que começou suas atividades em meados dos anos 80.
Metal Invaders é mais uma clara inspiração para o Blind Guardian, quebrando um pouco a tendência Hard da faixa anterior, voltando ao Power Metal Cru.
Em Gorgar a pauleira segue dando as cartas, e em certas horas dando a impressão de o Godzilla estar estar por perto sonoramente, uma viagem musical impressionante, mas o "Tilt" do fim da musica fica algo meio Star Wars.
Heavy Metal Is the Law se passa ao vivo, com a galera fazendo coro ao fundo, dando aquela impressão de ser uma faixa bônus no Walls Of Jericho, com o baixo se destacando um pouco mais do que nas faixas anteriores.
How Many Tears para mim foi praticamente uma profecia da minha vida afetiva nos anos seguintes, porque tive anos de lágrimas por conta dos foras daquelas que amei, no meio dessa faixa tem um solo melancólico que conversa bem com minha própria melancolia das vezes que tive de abrir mão do amor mais intenso dentro do meu coração.
Judas me lembra da última mina que amei e pensei ser minha melhor amiga e alma gêmea, mas traiu minha confiança e me torturou emocionalmente(olha que ela se dizia Justa e Libertária) durante um bom tempo, só consegui me libertar das atitudes escrotas dela só agora, graças a muita terapia e introspecção.
E ouvi esse som primeiro como faixa bônus do Keeper Of The Seven Keys 1, tempos antes de arranjar o Walls Of Jericho.

 Os Motivos de eu ter colocado o Walls Of Jericho em destaque agora estão enumerados a seguir:

1) Decidi escolher esse álbum do Helloween, por representar os primórdios do Helloween com o Kai Hansen nos vocais(um dos melhores vocalista desse estilo do Metal e ter um vocal "feio" tipo o Geddy Lee do Rush, algo que acho bem legal), por Walls of Jericho ser um prenuncio dos trabalhos incríveis do Kai Hansen no Gamma Ray e no Iron Savior, por exemplo.

2) O Helloween tem três fases diferentes com três vocalistas diferentes(Kai Hansen, Michael Kiske, e Andi Deris) que deram contribuições épicas ao Power Metal.

3) Vou analisar um álbum de cada fase de uma das minhas bandas favoritas de todos os tempos, portanto em breve vou dar continuação a essa análise.

4) O Helloween vai tocar agora no Rock In Rio agora em Setembro.

5) Incomodei muito meus colegas de Faculdade em uma das primeiras que que ouvi esse álbum do Helloween, porque eles torceram o nariz para o peso do Walls Of Jericho. 


quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Melhor Album do Asia: Asia


 Começo o melhor album com uma das mais famosas do Asia Heat Of The Moment, mas a versão que vou compartilhar é do Asia Live de 1990, que para mim consegue ser mais viciante que a versão original, apesar de eu ter ouvido pela primeira vez nas rádios rock quando eu era moleque na versão original, e esse som me leva a época que eu era um desajustado social de 17,18 anos no começo dos anos 2000, ouvindo som do começo dos anos 1980, simultaneamente ao Heavy, Thrash, Power, Gothic Metal que comecei a ouvir por influência da galera do metal.
Outra famosa do Asia Only Time Will Tell que também comecei a ouvir nas rádios rock quando eu tinha a cabeça cheia de cabelo, que recomendo que vocês pesquisem a letra dela e tirem suas próprias conclusões, e e ficarão surpresos com a profundidade da letra e o significado que essa musica carrega, que é bem diferente do que vocês imaginam.
E o clipe que peguei foi um ao vivo em 1990 em Moscou mesmo, porque aqui não tem nenhum direitista chato e mimizento, se vocês notarem vai ter uma foice com martelo.
Quando ouvi Sole Survivor pela primeira vez me identifiquei de cara, porque acho que retrata o quanto tive de lutar muitas vezes sozinho e do tanto que sou forte por isso, sei lá, acho que essa coisa do sobrevivente solitário, me conduz a minha solitude de hoje, das muitas vezes que enfrentei a solidão, que hoje é solitude.
E vou colocar como na primeira vez que a ouvi no Live do Asia de 1990, talvez algum(a) de vocês a vejam com os meus olhos, e talvez se identifique.
One Step Closer tem aquela coisa bucólica dos discos de Rock Progressivo, e entra como uma quebra no ritmo e como um ponto de equilíbrio e peculiaridade do álbum, eu acabo viajando para alguma cidade tranquilona no interior dentro da minha mente.
Time Again é o que chamo de Rock Cartola que algumas bandas usavam nos anos 70 e 80, um recurso utilizado também utilizado pelo Supertramp e pelo Starship com sucesso, e que o Helloween tentou experimentar e não soou nada bem em Chameleon e Pinks Bubles Go Ape( tanto que acho ambos os dois álbuns os piores discos do Helloween que ouvi até hoje) nos anos 90, mas aqui no primeiro álbum do Asia caiu como uma luva, ficou um contraste bem legal.
Wildest Dreams traz de volta a atmosfera progressiva direta das três primeiras faixas do disco, com uma intensidade redobrada e uma atmosfera renovada, apesar de não ser tão famosa, vale a pena ouvir.
Without You, aumenta a intensidade com teclados incríveis, a sonoridade dela é bem densa, causa impacto na alma, uma coisa meio dark, esse som parece que veio das profundezas, mas sem deixar a essência progressiva de lado, dando um toque único nela que mais nenhuma banda consegue fazer, seja ela de Rock Progressivo ou Gótica.
Decidi colocar esse clip para dar aquela quebrada básica no post em si, e dar um contraste para não ficarmos repetitivos.
Cutting It Fine, os grandes destaques são o teclado, a guitarra, o baixo, e a bateria, é uma musica bem compassada e neutra ao mesmo que é bem criativa e um pouco experimental ao mesmo tempo que ela é comercial, ou seja algo bem díficil de definir.
Here Comes The Feelings a terceira musica desse clássico que eu ouvia quando ficava sozinho no meu quarto longe do julgamento das pessoas, em especial, daqueles que me chamavam de poser, porque sempre disse abertamente que ouço outros sons além do metal, tanto que me lembro de tê-la gravado inteira em uma fita K7, quando peguei a gravação perfeita numa rádio rock quando eu tinha 16,17 anos, se não estou enganado, naqueles anos, comecei a amar o Metal, mas também aprendi a variar em minha sonoridade, e a curtir meu som sem radicalismo.

sábado, 7 de setembro de 2019

Amor Cadáver

Preciso abandonar o cadáver...
Do amor...
Que um dia senti por você...
O amor mais puro e verdadeiro...
Injustamente...
Assassinado...
Por seus ardis e mentiras...
Esse amor cadáver...
Que carrego na minha alma...
Só preciso largar...
Abandonar essa coisa...
Putrida...
Decrépita...
Esse amor cadáver...
Carrega meus sonhos roubados...
As suas mentiras...
Me sinto preso as trevas do fim...
Só preciso abrir mão...
Desse amor cadáver maldito...
E apodrecido...

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Melhor album do Rush: Moving Pictures







Eu decidi começar essa serie de melhores álbuns inspirado num canal do Youtube chamado Colectors Room, que fala de albuns do Iron Maiden, e esses dias tive a ideia de fazer um review dos meus albuns favoritos das minhas bandas favoritas.
O Moving Pictures do Rush comecei a ouvir por curiosidade por causa de Tow Sawyer, a faixa mais famosa do Rush de todos os tempos, que vocês vão ouvir a seguir:
Em seguida ouvimos a energética Red Barchetta, boa para dar um up nas manhãs de domingo, me leva de volta a um dia que fui no Templo Zulai, e eu tava ouvindo o meu Discman da Panasonic no caminho, um episódio que rolou há mais de dez anos atrás, mas lembro vivamente.
Depois disso temos temos a experimental YYZ, que me transporta para os dias que encarava busão lotado em Barueri que ficava lendo um livro, ouvindo um som e saindo desse mundo chato pra caramba.
Vamos a quarta faixa Limelight, que me leva a projeção que faço de mim mesmo e de meus sonhos românticos, no qual eu um nerd consigo conquistar a mina mais popular e da hora do rolê, de alguma forma projeto um certo sucesso social, e uma oposição positiva entre eu e a mina dos meus sonhos, e me passa uma aura de segredo de como a conquistei.
The Camera Eye, aquele som que tem completamente a alma do Rock Progressivo, com direito a guitarra, teclado e bateria, com a bateria perfeitamente compassada com os outros instrumentos, lembra um lado lúdico dos engarrafamentos de São Paulo, apesar da temática ser de alguma cidade canadense ou estadunidense.
Witch Hunt é a musica mais sombria e também é a que quebra o ritmo do restante do álbum, que é mais ameno, a sonoridade dela me leva de volta a minha segunda decepção amorosa que rolou no fim de 2006, e toda a vez que meu coração é partido a ouço como uma forma de terapia, e a sonoridade dela meio que sinto que inspirou muita banda do Rock Nacional nos anos 80, que tentou fazer algo parecido, mas sem muito sucesso.
E o lance de teclado dela é algo muito único, que só o Geddy Lee consegue fazer, e quando essa faixa termina você por alguns instantes acha que o album acabou.
Até que segundos depois, surge a Vital Signs, contrastando com o Witch Hunt e o resto do disco, com uma energia oitentista que não é tão progressiva com um som mais direto e um rock'n'roll um pouco mais básico para encerrar o álbum, e essa musica foi a que me deu ideia de nomear esse blog, ela de alguma forma representa o Mercúrio em Áries que tenho no meu mapa astral.