quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

2020: o Ano da Revelação

2020 está acabando, e as pessoas se revelaram quem são de fato e eu posso constatar que lidei com o pior lado da maioria das pessoas durante esse ano de Pandemia.
Acho engraçado que pessoas que me criticaram de forma velada, falando que eu deveria ter mais empatia, agiram de forma negacionista com relação a Covid-19(Coronavirus), indo em festas e tirando fotos sem máscara, como se a normalidade tivesse voltado, inclusive essas pessoas são anarquistas e de esquerda, se igualaram a membros da Extrema Direita ao tomarem essa atitude, contradizendo os princípios anarquistas e esquerdistas de solidariedade e preocupação com o outro.
Portanto no final das contas as ideologias não passam de máscaras e rótulos sociais, sendo que as nossas atitudes contam mais do que nossas palavras.
Fica registrada uma lição de que antes de apontar o dedo na cara do outro, olhe para si.

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Children Of Bodom- Hatebreeder







Hatebreeder começa com Warheart uma musica um pouco mais crua do que melódica, lembrando em alguns momentos o Obituary(de leve), os lances de teclado ficam em segundo plano, tendendo mais como um fundo terrorífico, e os vocais também são bem mais crus, digamos assim.


Silent Night, Bodom Night tem um som ainda mais direto, mas ao mesmo tempo melódico, já que os lances de teclados ocupam um espaço um pouco maior na musica em si, sendo um som menos cadenciado que a faixa anterior, com instrumentais um pouco mais rápidos.



Na Faixa-título (Hatebreeder) temos instrumentais mais rápidos e vocais mais crus, e poucos momentos cadenciados em comparação as faixas anteriores, ou seja é uma musica mais pesada que as anteriores dentro de Hatebreeder, , mas ao mesmo tempo mais melódica, um grande paradoxo aqui.

 

Bed Of Razors é uma musica um pouco mais sombria, pesada e cadenciada, com os tecladista  fazendo aquele fundo típico de filme de terror bem tenso, dando a dramaticidade necessária para o peso dessa musica do Children Of Bodom.



Towards Dead End intensifica a dramaticidade da faixa anterior e também o peso com teclado ainda mais característicos de filmes de terror, e os instrumentais e vocais são ainda mais crus e diretos, e até a velocidade dos toques de teclados é aumentada nessa faixa, apesar de ser uma musica pouco mais cadenciada em alguns momentos, não perde o peso por isso, e no final dela temos uma pegada mais Power Metal.


Em Black Widow temos uma introdução melódica e sombria ao mesmo tempo, depois disso começa a pauleira pra valer, com um som pesado e cadenciado ao mesmo tempo, e menos melódico, com os toques de teclado mais sombrios e pesados, e os guturais aqui são mais densos e protagonizam mais no elemento dramático da musica em si.

 

Wrath Within começa bem crua, com os toques de teclado como elemento secundário, com a cadencia da faixa anterior.
 

Children OF Bodom é aquela musica que consegue mesclar bem elementos pesados e melódicos na mesma musica na mais plena perfeição, por isso a conseidero minha faixa favorita em Hatebreeder, pelo fato da banda finlandesa conseguir unir o melhor dos dois mundos, inclusive em alguns momentos lembra a apuração técnica de Yngwie Malmsteen na parte instrumental, e os elementos de filme de terror chegam ao auge por serem muito bem aplicados.
  

Downfall tem uma introdução um pouco melancólica, com o peso gardativamente sendo introduzido na musica em si, um pouco mais cadenciada que a musica anterior, não deve nada em peso para Children Of Bodom, com elementos dramáticos de terror bem presentes, e considero a segunda musica melhor música da banda finlandesa em Hatebreeder, com a influencia do Malmsteen ainda presente nela.
 

Coloquei Hatebreeder para fechar a trilogia do Children Of Bodom pelos seguintes motivos:

1) Por ser o melhor album do Children Of Bodom.

2) Pela capa desse album ter a figura do Lago Bodom na Finlandia  retratada ao fundo.

3)Pelo Lago Bodom ter dado a ideia de os membros nomearem a banda de Children Of Bodom.

4) Pelo fato de o Children ter colocado os melhores elementos dramáticos nesse album.

5) Por ser na minha opinião um equivalente dentro do Metal Extremo ao British Steel e ao Screaming For Vengeance do Judas Priest, ao conseguir fundir elementos opsoto em suas musicas.
 

sábado, 23 de novembro de 2019

Children Of Bodom- Follow The Reaper






Follow The Reaper( Faixa-Titulo) inicia o disco com uma introdução bem atmosférica e depois para a mistura de peso e melodia do Death Metal Melódico típico da banda finlandesa, num som bem equilibrado, com elementos que quem nunca escutou nenhuma banda do estilo, vai se surpreender, como eu me surpreendi quando ouvi o Children Of Bodom.

Bodom After Midnight começa com a sonoridade típica do Death Metal, mas aos poucos vai introduzindo os elementos melódicos, só que dessa sem uma introdução atmosférica como tinha na faixa anterior, e com teclados um pouco menos melódicos e mais tensos, dando uma atmosfera mais tensa do que sombria nessa música do Children Of Bodom.


Children Of Decadence dá uma intensificada nos elementos dramáticos nos teclados da faixa anterior, sendo meio que uma continuação de Bodom After Midnight, e o peso se mantém e Alex Laiho e companhia não deixam a peteca cair como acontece em Hate Crew Deathtoll(album já analisado no post anterior), e o som da bateria, do baixo e da guitarra em alguns momentos fica mais cadenciado.


Everytime I Die que eu já coloquei num post anterior de Clipes e Musicas do meu especial de Halloween que escrevi aqui anteriormente, é a faixa mais fodástica de Follow The Reaper, por ela  ter peso e ser a mais sombria e filosófica do álbum, toda a vez que ouço ela sinto que ela tem algo de existencial algo do Death do saudoso Chuck Schuldiner nela, e isso sem contar que é uma musica muito bem feita.


Mask Of Sanity é um som mais direto e cru e ao mesmo tempo consegue encaixar os lances de teclado com um classe descomunal, e também vejo essa musica quase tão filosófica quanto a faixa anterior, mas ela se destaca por ser mais crua e direta musicalmente falando, tem mais velocidade e peso que as faixas anteriores.


Hate Me! tem uma temática de filme de terror misturada com um som mais melódico, menos cru que a faixa anterior, com os lances de teclado sendo mais predominantes, e o Children Of Bodom investe mais no clima nessa música.


Nothern Confort potencializa o peso do Children Of Bodom ao quadrado, com um som mais pesado e cru que Mask Of Sanity, diminuindo o lado melódico ao mínimo e sendo mais Death Metal e com mais atitude nessa música, e os teclados estão mais diluídos nessa faixa.

Kissing The Shadows começa com um som levemente atmosférico, depois fica mais cru, depois disso fica mais melódico, ou seja é um resumo de tudo o que rolou no álbum talvez, mas temos aqui um som mais melódico que a média de todo o album com os teclados conduzindo a última faixa.

 Meus motivos de colocar o Follow The Reaper na segunda parte dessa trilogia:

1) Por ser o segundo melhor álbum do Children Of Bodom, ele supera Hate Crew Deathroll, mas fica atrás de Hatebreeder na excelência sonora na minha opinião.

2) Tem a faixa mais famosa do Children Of Bodom Everytime I Die.

3) Por ser o segundo album mais melódico do Children Of Bodom.

4) Eu mesmo tenho influências progressivas dentro da família que não vou me desvencilhar nunca, e nem quero mesmo.


terça-feira, 19 de novembro de 2019

Children Of Bodom- Hate Crew Deathroll





Needled 24/7 é uma faixa que mistura o peso do Death Metal com a melodia do Power Metal com quase nada de lances de teclados, com uma mistura bem pesada, que pode introduzir a turma do New Metal no mundo do Death Metal, é uma musica bem crua, porque mistura elementos crus do Death Metal com elementos crus do Power Metal com apenas algumas passagens mais melódicas.


Sixpoounder tem algumas passagens New Metal misturadas com Death Metal e uns teclados bem sombrios, por ser a mais "moderninha" de Hate Crew Deathroll na minha opinião, em alguns momentos o Children Of Bodom soa como uma banda de New Metal um pouco mais pesado, tem uns lances de teclado menos melódicos que na primeira faixa.


Chokehold (Cocked 'n' Loaded) retoma a proposta da primeira faixa de colocar um Death Metal Melódico de primeira, com teclados melódicos, vocias rasgados, e guitarra, baixo e bateria com uma boa precisão técnica.


Bodom Beach Terror é mais uma faixa mais crua e melódica de Hate Crew Deathroll ao mesmo, tempo, porque o vocal de Alex Laiho está um pouco mais rasgado que em faixas anteriores, e o teclado mais melódico, e o resto dos instrumentais mais rasgados, portanto essa é uma faixa bem díficil de se dar uma classificação definitiva.


Em Angels Don't Kill temos um som mais cadenciado e meio parecido com o New Metal para os ouvidos mais desatentos, e tenho certeza que se algum fã do Linkin Park ou do Slipknot ouvir vai adorar, porque as influencias do New Metal estão bem fortes nessa faixa do Children Of Bodom, uma dica pra galera do Death Metal que quiser conquistar aquela(e) crush que curti New Metal, é só tocar Hate Crew Deathroll na hora do encontro.


Triple Corpse Hammerblow finalmente entra de sola com a essência Death Metal do álbum, com vocais rasgados e mais crus, entra com teclados melódicos na medida certa, e o restante do instrumental naquela intensidade do metal extremo, com aquela tensão dos filmes de terror sem qualquer finalidade comercial, com o New Metal ficando para escanteio nesse ponto do disco.


You're Better Off Dead intensifica a proposta da faixa anterior de um Death Metal Melódico mais cru, com a passagem mais irônica com Oh, Oh que dá um diferencial para essa musica do Children Of Bodom, e os teclados mais melódicos, não tiram o peso e a crueza dessa faixa de Hate Crew Deathroll. 


Lil' Bloodred Ridin' Hood tem um som um tanto indefinido, porque ouço nela uma parte das influencias New Metal do Children Of Bodom, misturada com teclados melódicos, e um pouco de Death Metal, e considero essa a musica híbrida de Hate Crew Deathroll, por misturar os três elementos do álbum sem soar diluída.


Hate Crew Deathroll, apresenta teclado melódico, vocais e demais instrumentais rasgados, algo que a torna bem interessante, apesar da presença de alguns elementos New Metal( o estilo do Metal que menos gosto), é um som bem que não tem os gritinhos exagerados do New Metal, só permanecendo os elementos mais legais do estilo, por isso que o álbum não é tão comprometido musicalmente falando.


Silent Scream(Cover do Slayer), musica essa que achei que fosse do Children Of Bodom por anos, só depois que fui ouvir South Of Heaven do Slayer, soube que esse som não é da banda finlandesa, mas sim da banda estadunidense, mas esse cover do Children Of Bodom que consta na copia do Hate Crew Deathroll que tenho até hoje comigo tem essa musica, que o cover ficou melhor que a original do Slayer.



Escolhi o Children Of Bodom para essa trilogia de álbuns, porque:

1) O Mistério do Lago Bodom na Finlândia, que inspirou o nome da banda finlandesa de Death Metal Melódico passou no Canal da Jaqueline Guerreiro, e tive essa idéia na semana retrasada, mas que só consegui botar essa idéia em prática essa semana.

2) Hate Crew Deathroll foi o primeiro album do Children Of Bodom que ouvi na vida em 2005, quando um colega da época do cursinho gravou dois cd's do Children Of Bodom(esse e o Hatebreeder) e o Damage Done do Dark Tranquillity, cd's esses que me introduziram no mundo então desconhecido do Death Metal Melódico.

3) Pelo fato do Children Of Bodom ser uma das minhas bandas favoritas até hoje, ou seja desde a época que eu era cabeludo e tinha 20 anos de idade, sendo que hoje tenho 34 anos, portanto são quase 15 anos ouvindo o Children Of Bodom.

4) Sempre tive um certo interesse por bandas que fundissem peso com melodia, e o Children Of Bodom é um prato cheio para quem busca a mesma coisa que eu.



 

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Dakota - Runaway







A faixa titulo Runaway é uma faixa meio nerd meio rock'n'roll, porque dá aquela sensação de estar no espaço, tem vocais melódicos do AOR, com o baterista conduzindo o som em boa parte da música, e o teclado dando aquele ar meio espacial, e os demais instrumentistas indo na mesma direção, é uma musica inicial bem bacana para se usar no despertador do celular.


Tonight Could Last Forever é aquela música que também é boa de colocar no despertador do celular em uma segunda-feira, por ela me soar alegre, ter uma sonoridade bem diferente da primeira da faixa do álbum, com um instrumental e uma linha de vocais um pouco diferente, mas com o baterista novamente conduzindo o som de um jeito totalmente novo, e uma mudança nos lances de teclado,e o baixo um pouco mais acentuado que a guitarra, algo bem diferente de outras bandas de Rock e Metal.

Heroes é aquela música para dar um Up na vida e no estado de espírito, com um equílibrio maior entre as linhas instrumentais, tem acordes finais mais melódicos que nas faixas anteriores, e o teclado é como piano, e também acho ela indica para botar o pé na estrada, é aquela musica para ouvir durante uma viagem de ônibus.



When The Rebel Comes Homes os lances de teclado se destacam mais nela que em faixas anteriores, assim como a guitarra e o baixo, e temos uma musica tipicamente AOR em Runaway com vocais melódicos e o baterista conduzindo um pouco menos o som.


Love Won't Last tem um clima diferente diferente das primeiras faixas, com vocais melódicos e instrumentais um pouco mais secos, creio que seja a musica mais reticente de Runaway, digamos assim, essa musica é um Pop Rock mais básico digamos assim.


Into The Night foi a primeira musica do Dakota que ouvi na minha vida, ela tem lances de Teclado bem acentuados, dando aquela sensação espacial, com o baterista dando aquela conduzida básica no som, graças a ela me interessei por ouvir esse trabalho do Dakota que tem um AOR/Pop Rock bem interessante, temos aqui guitarra e baixo tipicamente oitentistas.

Angry Men tem a introdução mais AOR do disco com os teclados conduzindo o som no começo, só um minuto depois mais ou menos que aparece a bateria no som, é uma musica com uma  certa tensão, e uma story mais aventureira, lembra um pouco Play The Game Tonight do Kansas, mas sem ctrl c ctrl V sonoro, já que apenas o clima é igual, os instrumentais são bem originais.

 
If Only I'd Known It é a faixa mais melancólica de Runaway, retrata uma certa tristeza, e tem uma certa peculiaridade com relação a outras músicas que ouvi em todos os estilos musicais, ela é cadenciada, intensa, melancólica, equilibrada, tem representações das etapas da tristeza musicalmente falando, e fala muito sobre decepção e sonhos perdidos segundo a impressão que tive ao ouvi-la.
 
Over and Over é a minha musica favorita do álbum, por ter um toque sessentista em plenos anos 80, ela tem uma leveza, não soa como copia das bandas dos anos 60, ela incrementa uma mistura de sonoridades de diferentes décadas, para mim parece uma musica romântica pela sonoridade dela, e nessa fusão sai um som incrível para fechar um disco maneiro.

 

Escolhi Runaway do Dakota para esse review de bandas:

1) Eu tava ocupado em outros projetos.
2) Eu estava bem cansado, e não consegui forças para fazer o que eu queria fazer essa semana que seria uma trilogia do Children Of Bodom, mas farei na semana que vem.
3) Esse álbum serviu como um incentivo para retomar um projeto pessoal que estava parado há meses entre 2016 e 2017, e que resultou num livros de mais de duzentas paginas que terminei de escrever uma história de ficção, que de alguma me ajudou a desencanar da minha penúltima crush, que nunca publiquei, mas pelo menos consegui ter essa experiência como escritor de uma forma plena naquela época.
4) Esse album é mais um daqueles que achei em meus rolês pelo Youtube, graças a minha vida social pouco movimentada e minha aversão a fofocas e intrigas.
5) Runaway é bem legal de se ouvir quando estamos escrevendo um livro de ficção.

                                         

domingo, 10 de novembro de 2019

Vixen- Rev It Up

A Faixa-Titulo abre o segundo disco das Vixen, com teclados setentistas, instrumentais Hard Rock beirando o Heavy Metal, e os vocais meio Pop's, mas interessantes de se ouvir, meio que sinto que as Vixen estão dando um recomeço e uma aprimorada técnica com relação ao primeiro que postei ontém, só que o clipe dela soa como o fim de uma fase delas, porque depois de Rev It Up, elas fariam um album muito meia boca e Pós-Grunge chamado Tangerine, que não chega aos pés dos dois primeiros discos.

How Much Love carrega uma certa sensualidade nos vocais e nos instrumentais, carrega um enredo cheio de amor na letra, fala da fase da conquista, fala de coração partido, fala de amor não correspondido, também fala dos jogos de conquista desnecessários, e de como isso atrasa o amor.

Love Is A Killer é a primeira musica das Vixen que ouvi na vida depois de Burning Witches do Warlock/Doro Pesch, essa musica é um pouco mais leve e pende mais para o Pop Rock, mas foi ela que me despertou a curiosidade em ouvir as demais musicas das Vixen, pela impressão que tive ao ver o clip dela foi como relacionamentos por interesse são sufocantes.


Not Minute Too Soon é uma musica cheia de atitude, apesar de um pouco mais cadenciada, com os toques de teclado marcando um pouco mais de presença que nas faixas anteiores, com os vocais melódicos incríveis, e um pouco mais Pop/Glam Rock que a faixa anterior.


Streets In Paradise traz de volta a pegada Hard para as Vixen depois de duas faixas mais comerciais, e um som menos cadenciado e com mais atitude que em Not Minute Too Soon, e com os vocais curiosamente mais melódicos que na faixa anterior(talvez seja percepção minha mesmo), e os lance de teclado são um pouco deixados de lado nessa musicas que tem uma atitude mais rock'n'roll.

Hard 16, traz os teclados setentistas de volta com uma outra pegada ainda mais Hard Rock, fala dessa fase da vida delas que fazem um contraste com os meus 16 anos(os meus 16 anos foram um paraíso antes do inferno que começou aos meus 17 anos fazendo um comparação em meu estado de espírito nesse espaço de tempo), ou seja os 16 anos delas não foi moleza, todos temos os marcos iniciais de nossas maiores dificuldades e batalhas na vida.

Bad Reputation tem uma pegada que lembra um pouco as musicas da Joan Jett, e os ouvidos mais desatentos vão confundir com a famosa I Love Rock'n'Roll, vejo uma atitude muito similar a da Joan Jett nessa musica, mas os arranjos são um Hard Rock mais suave e  muito diferente da Joan Jett, que não tira os méritos das Vixen.

Fallen Hero é aquela musica que alia peso e melodia na medida certa, e temos os mesmos teclados setentistas rearranjados mais uma vez, e um Hard Rock com mais peso e atitude que na faixa anterior, e vocais mais melódicos, já que a faixa anterior é um pouco mais crua que essa.

Only A Heartbeat Away é um pouco mais melódica que a musica anterior, e também mais cadenciada, pendendo um pouco mais para o Pop/Glam Rock, soa para mim um pouco mais como aquelas musicas musicas Pops entre o fim dos anos 80 e meados dos  90, e a galera que curte musica Pop vai gostar mais dela, ou seja dá para reunir a galera do Rock'n'Roll e do Pop no mesmo rolê com essa música.


It Wouldn´t Be Love foi uma musica marcante quando desencanei da minha penúltima crush, porque ela meio que me ajudou a desencanar da escorpiana que mais amei na vida, e foi um ponta pé incial para eu aceitar que ela só me via como amigo, só isso, e não poderia ter qualquer expectatica de ter um relacionamento amoroso mais, te um pegada que a faixa mais Hard que a faixa anterior, graças ao vocal da Janet Gardner que trouxe a banda de volta ao Hard.


Wrecking Ball tem uma introdução com os teclados setentistas, e uma pegada Hard Rock bem intensa, apesar de alguns momentos mais cadenciados na parte instrumental, talvez essa musica seja um resumo do que foi Rev It Up.


Motivos de eu ter escolhido Rev It Up para essa minissérie das Vixen:

1) Elas se aprimoraram tecnicamente nesse disco.

2) Tem mais músicas com atitude que no primeiro álbum.

3) Rev It Up é o melhor álbum das Vixen, seguido de Vixen.

4) Graças a Love Is a Killer conheci as Vixen e seus trabalhos.

5) Torço o nariz para quase todas as bandas grunges, e Tangerine não está a altura de Vixen e Rev It Up.


sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Vixen-Vixen






Edge Of A Broken Heart, tem uma introdução que lembra um pouco Money For Nothing do Dire Straits, mas as Vixen colocam mais atitude no som, e dá um toque especial e melódico a musica em si, e quando se ouve melhor essa musica dá para perceber a atmosfera Hard/Glam da musica, e acho que uma delas é fã de Dire Straits.

I Want You To Rock Me é um rock'n'roll mais básico, que a baterista Roxy Petrucci toma a frente do som de alguma forma, vale a pena ouvir com a Share Pedersen no Baixo e a Jan Kuehnemund na Guitarra mandando muito bem, provando também a capacidade vocal da Janet Gardner, qie é bem cativante.


Cryin me leva ao dia que fui no Republic na Vila Madalena, já que o ambiente dela me lembra esse barzinho que fui para a apresentação de uma das bandas anteriores que a minha velha amiga cantora fez parte, e o clip dela fala de uma decepção com o amor e as amizades que temos na vida, e de outras situações opressivas que se pode passar numa balada.


American Dream tem um som mais cadenciado e misturado com um Hard Rock do começo dos anos 80, no qual os teclados são mais presentes, e a inspiração veio do Deep Purple e dos primeiros álbuns do Whitesnake(antes de Slide In), mas também o Glam de meados dos anos 80 também marca sua presença, ou seja é uma musica bem feita feita, apesar de não se destacar tanto no disco.

Desperate tem uma pegada mais Hard Rock,ou seja é a faixa mais pesada do disco, apesar de ser um pouco cadenciada, e tem vocais melódicos incríveis, e tem teclados aparecendo bem menos, ou seja as Vixen conseguiram colocar algo mais inovador nessa música, uma marca própria, algo que muitas bandas de Glam  de marmanjo não foram capazes de fazer, uma pena que a onda grunge veio anos depois para não permitir que as Vixen dessem continuação nessa inovação bacana.

One Night Alone tem uns teclados setentistas, mas também tem algo inovador nela que gosto muito, porque apesar dessa musica ter alguns aspectos ripongas, as Vixen conseguem colocar um aspecto bem bacana que mistura peso e melodia, que me agrada bastante, e elas fazem sem exageros, o que deixaria talvez até o pessoal mais cult interessado em ouvir as Vixen, e a capa de clip tem uma foto delas que escolhi para colocar como uma homenagem ao dia das mulheres no meu Facebook anterior em 2016.


Hell Raisers tem aquela pegada mais Hard/Heavy que gosto, com o vocal da Janet Gardner mais rebelde e menos Glam, e apesar de uns momentos de backing vocais das outras integrantes mais melódicos, creio que essa musica compete de perto com Desperate como a mais pesada e subversiva do primeiro álbum das Vixen.


Love Made Me acaba entrando para o hall das minhas músicas favoritas das Vixen, porque ela alia bem peso e melodia sem exageros, e a voz incrível da Janet Gardner colabora muito para isso, e o clip dela é bem curioso e tem lado de mistério e uma story digamos assim.

Waiting é uma musica mais cadenciada, e tem uma story por trás, e os vocais e os instrumentais acompanham bem essa proposta bem diferente, e mais uma vez as Vixen provam que dá para misturar peso, atitude e melodia, sem soar chato, e elas acabam ultrapassando os albúns do Kiss em qualidade naquela época(digo os anos 80, menos o Creatures Of The Night).


Cruisin é a musica menos melódica do primeiro álbum das Vixen, por ter um pouco mais de velocidade e ser menos cadenciada, e a energia rebelde delas chegar em seu auge na última faixa do disco, o que é bem interessante e incrível, e acho que elas tavam querendo fazer um som com mais pegada, e os produtores não tavam querendo deixar, ou elas estavam um pouco tímidas durante a produção desse álbum, mas essas são apenas algumas teorias de um fã.

Escolhi as Vixen para esse fim de semana porque:

1) Encontrei elas em umas das buscas aleatórias por bandas maneiras no Youtube, e o acaso me fez conhece-las depois de ter ouvido Burning Witches do Warlock da Doro Pesch.

2) Acho que esse álbum de estreia das Vixen merece um destaque, já que elas foram corajosas no fim dos anos 80, época em que as bandas de Glam/Hard só de marmanjos ou mistas( como o Heart e o Warlock/Doro Pesch) estavam por cima.

3) As Vixen fizeram a diferença numa época pré-grunge, apesar delas também terem sido varridas pela modinha do grunge anos depois.

4) Elas conseguem afastar aquele pré conceito de que bandas de Hard/Glam só fazem barulho, elas conseguem o mesmo equilíbrio do Judas Priest ao aliar peso e melodia, e a outra semelhança com a banda inglesa é que elas também sabem inovar em suas musicas.

5) Fiquei bem puto com o Canal Barbônico do Yotutube que colocou umas bandas alternativas, mas não as Vixen, mas também agradeço pelo cara ter me dado a idéia de fazer esse review das Vixen.